O ultimo do ano...

Nunca fui uma pessoa de fazer projeções para o ano que se inicia muito menos balanço do ano que está ficando para trás...
Mas esse ano foi tão diferente de tudo que resolvi escrever algo, não sei se por inveja das pessoas que fazem isso, se por nostalgia ou simplesmente por que quero deixar tudo registrado. Enfim... ai vai:

Às pessoas que me ajudaram, apoiaram, me empurraram para frente, brigaram comigo por algo que eu fazia de errado... Agradeço.
Agradeço por que sem vocês provavelmente eu não estaria aqui escrevendo... estaria louca em uma clinica psiquiátrica ou estaria morta... sei lá!
Com certeza essas pessoas são anjos, anjos que são e serão sempre importantes para mim!

Às pessoas que me magoaram ou iludiram pela primeira vez... Não faça isso novamente, posso parecer forte, mas sou muito frágil por dentro, me quebro com muita facilidade.

Às pessoas que me magoaram ou me iludiram pela segunda ou terceira vez... Agradeço.
Agradeço por ter me deixado mais forte, mais decidida.

Às pessoas que eu magoei ou iludi... Desculpa.
Se fiz algo, com certeza foi sem querer, não fiz por mal, fiz totalmente inconsciente!

Às pessoas que estão entrando na minha vida agora... Sejam bem vindos !!!
Por aqui não é muito fácil, mas é muito fascinante....

Deixo junto com esse ano de 2011, algumas pessoas que não quero mais por perto, alguns sentimentos que senti e não pretendo nunca mais passar por isso, deixo algumas atitudes que tive sem pensar. Deixo angustia, tristeza, raiva.

Que venha 2012... com novas pessoas, novos sentimentos, amigos novos, amigos de sempre!!!!

sábado, 31 de dezembro de 2011 às 18:50 , 0 Comments

Apenas mais uma de desamor,,,,

Tenho trabalhado tanto, mas sempre penso em vc. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assenta e com mais força quando a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos…
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?
Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.
Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente?
Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente?
Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.

Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.

Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.
Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis.
. . . E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011 às 11:05 , 0 Comments

....

Hoje ela ligou. Duas ou três vezes. Ligou pela simples vontade de ouvir aquela voz novamente, aquela voz que acalma, que acalenta, que sintoniza. Aquela que por muitas vezes foi a voz mais ouvida por aqueles ouvidos exigentes. Aquela voz que simplesmente derruba eletricistas de postes.
Sentiu um breve calafrio, uma brisa suave que passou por todos os poros do corpo. Sentiu dor, alegria, saudade. Algo digamos assim, doloroso-colorido.
A voz do outro lado da linha parecia irritada, nervosa, apressada. Provavelmente
por ter atendido ligações inúteis de alguem que não tem muito o que fazer. Mas esse alguem apenas sentiu falta da ternura que essa voz trazia nas horas de maior necessidade.
Pensou e repensou o motivo dessas duas almas terem se perdido no meio do caminho, por alguns momentos deixou de acreditar que tudo foi como deveria ser.
Por ironia do destino ou não, aquela voz não trouxe o que esperava... Trouxe um pouco mais de agonia e tristeza para um coração machucado.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011 às 16:31 , 0 Comments