Pela madrugada a fora....

Sabe aquilo que você faz com as mãos quando acende o cigarro? E a forma que se levanta da cama para ver a cidade se movimentar aos poucos ? Sabe a calcinha branca que te veste sorrateiramente enquanto anda para lá e para cá ? E a forma de você voltar para a cama e me embrulhar em seus braços com aquele leve medo de me perder?
Essa noite foi difícil. A cama parecia maior que de costume. Toda essa ausência de amor e esse excesso de loucura percorrendo todos os poros do meu corpo.
Você. Você. Você. Penso na nossa resenha que se perdeu no meio de uma folha em branco.
Tua pose de menina-mulher se esvai pelos meus olhos e mais uma vez um cisco foi a desculpa para a saudade que insiste em escorrer por eles.
Talvez seja preciso uma dose de você. Talvez seja preciso de um caso, um fato um escândalo.
Mais um dia acordo com minha voz rouca esperando por seus suspiros. Meu corpo esperando pelas curvas do seu. Meus ouvidos nada sossegados esperando pelos seus gemidos. Eu... Esperando aquela breve delicadeza em acordar a cidade.
Sabe.... Você é linda as 3 da manha.
Por agora espero o dia passar. Espero chegar a noite para dormir novamente impregnada pela sua presença que continuo não tendo.

quinta-feira, 28 de julho de 2011 às 10:24 , 0 Comments

Nunca é tarde demais para ser o que você poderia ter sido....


Você poderia ter sido a mulher da minha vida, poderia ter sido aquela que coloriria meus dias cinzas e me faria sorrir com um simples sorriso pela manha.

Poderia ter sido a mulher pela qual eu dedicaria meus dias e minha vida, aquela que eu cuidaria e zelaria.

Você poderia ter sido a luz dos meus olhos, o som dos meus ouvidos e o toque da minha pele. Poderia ter sido o melhor sexo, o melhor cheiro.

Poderia simplesmente ter sido meu grande amor!

Mas como disse George Eliot “ Nunca é tarde demais para ser o que você poderia ter sido”.

Estou aqui, novamente de peito e mente abertos. Estou aqui novamente sentindo tudo que senti a muitos anos atras por você.

Você ainda pode ser tudo isso, pode voltar a ser a mulher da minha vida.

Apenas não se esqueça que eu posso não ter paciência para te esperar por tanto tempo.

quinta-feira, 21 de julho de 2011 às 21:11 , 0 Comments

Sem comentários....

terça-feira, 5 de julho de 2011 às 22:05 , 0 Comments

Apenas mais uma de amor.

Medo...

Medo foi a primeira sensação sentida quando encontrou aqueles olhos verdes depois de tantos anos.

Medo, sempre teve medo da reação que teria quando re-encontrasse aquela que fez do seu mundo colorido, aquela que fez sua respiração parar em um simples abraço.

Medo, por que essa mesma pessoa que era sempre o motivo do seu sorriso passou a ser o motivo de suas lagrimas, passou a ser aquela que habitava os seus pesadelos e suas noites sem dormir.

Mas o medo aos poucos foi se escorrendo, foi saindo de seu corpo que tremia emocionado enquanto aquela, aquela mesma dos olhos verdes a abraçava novamente.

Desse abraço surgiram emoções variadas, felicidade, tristeza, dor, saudade, raiva, ódio, ternura, AMOR.

Amor.... será que mesmo tendo sofrido, mesmo que aquela dos olhos verdes tenha transformado os seus lindos dias coloridos em dias frios e sóbrios, mesmo assim ela ainda podia sentir amor ?

Sim... Podia !

As emoções sentidas são recados que o coração manda para a mente... Sinais de alerta. Sinais de que os sentimentos continua os mesmos, sinais de que o primeiro amor sentido nunca morre.

Primeiro amor.... Aquela foi sim o seu primeiro amor.

Mas será que mesmo ele sendo inesquecível, ele duraria para a eternidade?

Ainda não se sabe a resposta... Mas espera logo descobrir.

Espera que o sentimento de medo não volte mais, não ressurja em sua mente e a faça perder os sentidos dos momentos.

Espera que o amor também não a deixe incapaz de distinguir o certo do errado, o verdadeiro do falso, a mentira da realidade.

Espera que o primeiro amor nunca morra, se não ao seu lado em carne e osso, respiração e pele, que ele possa sempre existir no seu coração e em sua mente como uma doce lembrança.


segunda-feira, 4 de julho de 2011 às 22:39 , 0 Comments